terça-feira, 20 de agosto de 2013

EMATER ESTIMULA AGRICULTURA E ASSOCIATIVISMO EM ANAJÁS, PALESTINA E OEIRAS DO PARÁ

Com a liberação dos recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) em curso a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) parte a campo para ajudar a aumentar a produtividade dos agricultores dos municípios de Anajás e Palestina do Pará. Os projetos técnicos para o financiamento junto ao Banco da Amazônia, administrador do Pronaf, também têm a assinatura da Emater.
Em Palestina do Pará, sudoeste do estado, os recursos, que totalizam quase R$ 400 mil, beneficiam 13 famílias agricultoras de oito comunidades rurais e vão fortalecer as cadeias produtivas da mandioca e bovina leiteira. Os projetos alcançam até R$ 21.500,00. Na cadeia leiteira o dinheiro será usado para a compra de matrizes, cerca e mecanização de área. Foram contemplados os Projetos de Assentamento (PAs) Açaizal, Angical, Riomar e Cospel. As áreas estão localizadas até 50 quilômetros da sede do município.
A expectativa da Emater com relação à atividade leiteira, que é a maior expressão econômica do município, é aumentar em pelo menos 40% a produtividade dos animais. Hoje a produção de cada vaca não ultrapassa os oito litros de leite. “A melhoria da qualidade do produto influencia diretamente no preço”, explica Edynam dos Santos, técnico da Emater.
Quanto às famílias que receberão o Pronaf da linha Mais Alimentos, os investimentos serão feitos no sentido de incentivar a cadeia da mandioca, devido à tradição de cultivo. “Estamos trabalhando em um projeto que envolve diversas instituições de governo para a implantação de uma casa de farinha. Em principio, 40 famílias serão atendidas”, afirmou Santos.

Anajás
Em Anajás, no arquipélago do Marajó, os créditos do Pronaf serão empregados pelas famílias ribeirinhas para fomentar a produção de açaí e borracha natural no município. No total, 140 famílias de dez comunidades foram contempladas com recursos que somam mais de R$ 2 milhões, para a melhoria da produção de açaí (principal atividade econômica local) e extração de borracha natural (atividade que está sob orientação da Emater desde 2010 no município).
Nas comunidades de Luciana, Santa Luzia, Purus, Zinco, Anajás Mirim, Padaria, Casa Grande, Jurará e Guajará, cada família receberá R$ 15 mil para investir no manejo de açaizais e produção de borracha natural. Já na comunidade de Bela Vista, cada agricultor foi contemplado com R$ 13 mil para investimento na produção de açaí.
Segundo José Nilton Pereira, engenheiro agrônomo da Emater, a expectativa é a produção de açaí dobre em um período de dois a três anos. “Se hoje cada família produz 400 rasas por hectare/ano, passará a produzir 800, o que representa um aumento de 100%”, estima o técnico. Já com relação à borracha natural a previsão é de alavancar a produção em mais de 100%. “Se agora cada extrativista produz 50 quilos por mês, em dois ou três anos estará produzindo 200 quilos”, afirma.

Cooperativismo
Começou nesta segunda-feira, 19, a oficina de Associativismo e Cooperativismo promovida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) em Oeiras do Pará, também no Arquipélago do Marajó, com o objetivo de esclarecer o papel das associações e incentivar a criação de cooperativas como forma de fortalecer o sistema produtivo no município. Até a próxima quarta-feira, 25 pessoas da Reserva Extrativista (Resex) Arioca Pruanã receberão treinamento dos técnicos da Emater. A atividade tem a parceria do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio).
Mais de 300 famílias, distribuídas em 27 comunidades, vivem na Resex. A base econômica local é a produção de mandioca, milho, arroz e a fruticultura, com destaque para banana, cupuaçu, bacuri e limão. A Reserva Extrativista também produz açaí e, este ano, deverá extrair entre 10 e 15 mil rasas - volume maior que o registrado no mesmo período do ano passado. “Como já existe uma associação no local, nosso objetivo é levar conhecimento sobre o funcionamento de uma associação, assim como mostrar a base do cooperativismo para que eles se fortaleçam e, futuramente, evoluam para a criação de uma cooperativa”, explica a técnica da Emater Yara Vieira e Silva.

Fonte: Agência Pará

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