sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

PORTEL REGISTRA DEZ HOMICÍDIOS EM 20 DIAS

A belíssima Praça da Bandeira, símbolo de uma cidade que já foi pacata
Somente neste mês de fevereiro, que ainda nem terminou, o município de Portel, localizado no extremo leste do arquipélago do Marajó, já contabiliza dez homicídios. A situação de insegurança é tanta que o prefeito Paulo Ferreira (PP) passou a semana na capital, pedindo socorro ao Estado para tentar minimizar o problema. Com uma população de cerca de 55 mil habitantes, 25 mil quilômetros quadrados e um orçamento de apenas R$ 8 milhões mensais, maior parte das transferências federais, Portel, segundo o novo prefeito define, está em situação de calamidade em relação à falta de segurança.
Paulo Ferreira afirma que a maior parte da infraestrutura para os poucos agentes de segurança pública que atuam no município é bancada pela prefeitura. Ele assegura que há apenas oito policiais militares atuando em toda área urbana e rural de Portel. Além disso, a sede da delegacia de polícia civil está desativada para reforma, cuja obra está paralisada, segundo o gestor municipal. Conta ainda, que o município banca o custo de servente, escrivão e office-boy que trabalham para a delegacia de polícia improvisada e também que apenas dois investigadores fazem o trabalho em todo o município.
Assim como ocorre em todas as regiões do Estado e do País, o tráfico de drogas se alastra por Portel e toda região marajoara, além da exploração sexual de jovens, crianças e adolescentes, e mais o crescimento da pirataria nos rios da região. “A situação é alarmante, precisamos de ajuda para reagir”, enfatiza o prefeito.
Paulo Ferreira se reuniu esta semana com o secretário estadual de Segurança Pública, Luiz Fernandes Rocha, reivindicando o aumento do contingente policial, de veículos e equipamentos para o município e a conclusão da obra da delegacia de polícia. Ele também recorreu à presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Najda Nascimento, requerendo ajuda para combater o subregistro de crianças do município. Aproveitou também para solicitar ajuda financeira à Casa Civil do Estado. “Temos que buscar alternativa para melhorar o município. Antes dependíamos quase exclusivamente da exploração da madeira, mas estamos tentando outras alternativas para a economia local”, explicou Paulo Ferreira. Ele assegurou que recebeu garantias dos dirigentes estaduais de que receberá ajuda.
Através da assessoria de imprensa, a Segup afirmou que já em março enviará ao município de Portel uma lancha para a polícia utilizar no monitoramento dos rios locais. Além da embarcação serão enviadas duas motocicletas para o trabalho policial na sede da cidade e zona rural. Quanto ao aumento do efetivo policial, foi informado que os gestores das polícias Civil e Militar estão analisando o pedido do prefeito.

Fonte (Diário do Pará)

4 comentários:

  1. Toda essa violencia e reflexo da desagregacao social da desastabilizacao economica que nao teve a intervencao devida,desde o fim do ciclo da madeira se pergunta,o que o poder publico local fez pra inverter a matriz economica? Agora e chover no molhado,represao policial e necessaria,mais nao vi a preocupacao com o economico,o social e de intervencoes serias eresponsaveis....olha responsa Paulo.

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  2. acho que não só o prefeito mais todo o poder publico deve ajudar muito mais os policiais que estão sendo escravizados lá, com uma carga horaria de escravidão, sem uma estimulação financeira a mais no contra-cheque ou da propria prefeitura. qual o pm ou pc que vai querer ir pro interior pra se submeter a isso sem uma estimulação financeiro olha por esse lado prefeito!!!!!!!!!!!

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  3. DEIXA DE SER IDIOTA! O PREFEITO NÃO É RESPONSÁVEL COM A POLICIA MILITAR E CIVIL. É O ESTADO, O GOVERNADOR.

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  4. O debate nao e de quem e responsavel pelo pagamento do policiamento, mais o que o prefeito ta fzendo na area social, geração de renda, profissionalização, estimulo a economia e programas de inclusao social. Mia vcs sabem quem é a secretaria de assistencia social, de onde veio a moço??? Paulo vc é sim responsavel pela melhora deste quadro social que refelete na vilencia.

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