domingo, 22 de julho de 2012

UFPA PROPÕE SELO CONTRA ESCALPELAMENTO

Regina foi vítima de escalpelamento há 17 anos e hoje produz peruca para ajudar mulheres que passam por problemas semelhantes (Foto: Elcimar Neves)
Dados do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional mostram que 80% dos casos de escalpelamento no Brasil ocorrem nos rios da Amazônia. Apenas este ano, foram registrados oito acidentes com escalpelamento no Pará. Em 2011, também foram oito casos.
O escalpelamento geralmente acontece quando mulheres de cabelos compridos têm os fios puxados pelo eixo do motor de embarcações que não têm nenhum tipo de proteção que impeça o contato direto do motor com o passageiro. O acidente pode arrancar o couro cabeludo, as orelhas, parte da pele do rosto e, em casos mais graves, levar à morte. Apesar de ser mais comum entre mulheres, há registros de homens escalpelados. Nesses casos, a maioria sofre mutilações genitais.
As pessoas que sofrem esses acidentes são, em sua maioria, de baixa renda e, por isso, nem sempre têm informação ou procuram algum órgão competente. Todos têm o direito de navegar em uma embarcação segura, e esse direito está garantido na Lei Federal nº 11.970, de 6 de julho de 2009, que torna obrigatória a instalação de proteções em torno de áreas móveis e do eixo do motor de embarcações. Quem descumprir a orientação pode ter o barco apreendido.

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